Vânia Marinho
Um grupo de cientistas da Aston University, em Birmingham, no Reino Unido, descobriu uma “impressionante” redução do número de mortes entre os doentes oncológicos diagnosticados com colesterol alto que seguiam um tratamento com estaninas.
De acordo com o estudo, os doentes oncológicos a seguir um tratamento para baixar o colesterol viam o seu risco de morrer de cancro da mama reduzido em 43%, tinham 47% menos probabilidades de morrer de cancro da próstata, 30% menos risco de morrer de cancro o intestino e 22% menos de sucumbir ao cancro do pulmão.
Os investigadores, liderados pela Dra. Lesley-Ann Martin, chegaram a estas conclusões depois de avaliar os registos de saúde de cerca de um milhão de doentes oncológicos atendidos nos hospitais britânicos entre janeiro de 200 e março de 2013 e de os comparar com as taxas de mortalidade obtidas através do Office for National Statistics.
Como reporta o Independent, os cientistas destacam que estas conclusões indicam que o bloqueio da hormona estrogénio, que contribui para o colesterol elevado, através de estatinas possa retardar o crescimento do cancro de forma dramática.
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