segunda-feira, 30 de março de 2009

Encontro de Professores de Geociências do Alentejo e Algarve

"As novas Fronteiras da Geologia" - Acção acreditada com 0,6 créditos

DIA 1 DE MAIO
1. ORIGEM E COMPOSIÇÃO DOS GASES DA ATMOSFERA. Prof. Dr. Mário Abel Gonçalves, Faculdade de Ciências de Lisboa.
2. SEQUESTRO DO CO2 NO CONTEXTO DO COMBATE ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS. Dra. Dulce Boavida e Prof. Dr. Tomás Oliveira (INETI/LNEG).
3. QUE FUTURO PARA OS COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS? Prof. Dra. Deolinda Flores, Faculdade de Ciências do Porto.
4. RECURSOS GEOLÓGICOS E SUA SUSTENTABILIDADE. Prof. Dr. Rui Dias, Universidade de Évora
5. A COMPONENTE GEOLÓGICA NOS PROJECTOS DE AVALIAÇÃO DE IMPACTE AMBIENTAL. Prof. Dr. Manuel Oliveira, Faculdade de Ciências de Lisboa
6. GEOPARQUE NATURTEJO: OS GEOPARQUES E SUA IMPORTÂNCIA CIENTÍFICA E CULTURAL. Mestre Joana Rodrigues

DIA 2 DE MAIO
Saídas de Campo:
A: Percurso de Barco: Sagres-Lagos-Sagres. Prof. Dra. Delminda Moura, UAlg e Prof. Dr. Tomás Oliveira, INETI.
B: Praia do Amado e Carrapateira (possibilidade de ida à praia do Telheiro). Prof. Dr. Paulo Fernandes, UAlg.

Informações:

sábado, 28 de março de 2009

Já não é só na Primavera...

Se há disfunções que podem caracterizar os tempos modernos, esse papel cabe com toda a propriedade às alergias ou não apresentassem estas, desde há décadas, uma acentuada taxa de progressão.
Não bastando os pólens, os ácaros do pó, os fungos, as picadas de insecto, as penicilinas e outros fármacos, o látex dos preservativos, os amendoins e os pêssegos, as nozes e as avelãs, o peixe e o marisco, a mostarda e o sésamo, os cães e os gatos, surgem agora as "alergias sociais", os chefes, os subordinados e os equiparados, os pares e os menos pares, configurando o início, ou talvez não, de uma alergia social, de uma alergia ao trabalho ou ao seu local, percepcionados que são, por parte do sistema imunitário, como potenciais agressores (numa lógica de se não o és poderás vir a sê-lo)portadores da tal "proteína" ameaçadora da integridade.
A princípio é só um "feeling", um não-sei-quê indefinido, e, já que homem prevenido vale por dois, não há nada como mobilizar a defesa e vai de pôr os linfócitos B, umas células-fábrica muito convenientes, a produzir uma armazita, um anticorpo IgE (imunoglobulina E), que à cautela, se irá resguardar num mastócito, que os há por todo o organismo, qual sentinela vigilante pronta a "disparar primeiro e a perguntar depois". Sinal de que o sistema imunitário está a perder descernimento, a valorizar o acessório, da próxima vez que pareça surgir "mouro na costa", a tal suposta proteína maléfica, lá estarão à espera os mastócitos"enfeitados" com os anticorpos IgE para reconhecê-lo e, num ápice, abrirem as portas a uma torrente de histamina, leucotrienos e prostaglandinas. Pior que o fogo grego de Bizâncio, estas substâncias químicas irritantes actuando sobre as terminações nervosas levarão ao aparecimento de comichão, à inflamação dos tecidos, à vasodilatação e à produção de muco, podendo traduzir-se em asma, rinite e urticária. Em casos extremos pode mesmo ocorrer um choque anafilático como resultado de uma brusca e acentuada queda da pressão arterial decorrente da saída do plasma para os tecidos, podendo pôr em perigo a vida.
Para terminar diremos que na outra vertente, a que se insere na "alergia social" o resultado é a sensação de sufoco, o stress galopante e a intrépida vontade de encontrar lugares onde se dispensem anti-histaminícos e corticosteróides no natural fluir da vida.

domingo, 22 de março de 2009

Dia da Árvore



O Fernando Ribeiro enalteceu a Árvore através da poesia forte de Guerra Junqueiro. Partilho imagens das Árvores de Socotorá, arquipélago à entrada do Golfo de Aden, para louvar a beleza, a capacidade de resistência em situações adversas. São a força da vida a brotar do “nada”.





sábado, 21 de março de 2009

Dia da Árvore

Depois das trevas a luz, depois do Inverno a Primavera, o ressurgir da vida, o dia 21 de Março, o Dia da Árvore. Quem diz árvore, diz poesia, raíz, âncora à terra-mãe, tronco, força erguida ao céu, folha, transformação da seiva, flor, sedução e perfume na explosão da vida, semente e o eterno recomeço.Quem diz árvore, diz ciência e, porque não o belíssimo poema de Guerra Junqueiro "A Árvore do Mal":

Por debaixo do azul sereno, entre a fragrância
Dos mirtos, dos rosais,
Viviam numa doce e numa eterna infância
Nossos primeiros pais.

Seus corpos juvenis, mais alvos do que a Lua,
Mais puros que os diamantes,
Conservavam ainda a virgindade nua
Das coisas ignorantes.

Pôs Deus nesse jardim com sua mão astuta
Ao lado da inocência
A Arvore do Mal que produzia a fruta
Venenosa da ciência.

E, apesar de conter venenos homicidas
E o gérmen do pecado,
Era Deus quem comia à noite, às escondidas,
Esse fruto vedado.

Por isso Jeová tinha ciência infinda;
Tinha um poder secreto,
E Adão que não provara os frutos era ainda
Um anjo analfabeto.


Eva colheu um dia o belo fruto impuro,
O fruto da Razão –
Nesse instante sublime Eva tinha o Futuro
Na palma da sua mão!

O homem, abandonando a submissão covarde,
Viu o fruto e comeu.
Esse fruto é a Luz que a Júpiter mais tarde
Roubará Prometeu.

E ao ver igual a si a estátua que criara,
O homem réprobo e nu,
Jeová exclamou: «Maldita seja a seara
Cuja semente és tu!»

Veio depois a Igreja e repetiu aos crentes
De toda a humanidade:
«Maldito seja sempre o que enterrar os dentes
Nos frutos da verdade!.

A Igreja permitia esse vedado pomo
Somente aos sacerdotes.
Da árvore do mal fugia o mundo, como
Os lobos dos archotes.

Se o sábio que buscava o oiro nas retortas
Ia como um ladrão
Roubar timidamente, à noite, às horas mortas,
Algum fruto do chão,

Tiravam-lhe da boca esse fruto daninho
Duma maneira suave:
Atando-lhe à garganta uma corda de linho
Suspensa duma trave.

Um dia um visionário, alma vertiginosa,
Espirito imortal,
Foi deitar-se, que horror! à sombra temerosa
Da Árvore do Mal.

A Igreja ao ver aquela intrépida heresia
Lança-lhe excomunhões;
Tomba por terra um fruto... e Newton descobria
A lei das atracções!

Sacudi, sacudi a árvore maldita,
Que os astros tombarão,
Como se sacudisse a abóbada infinita
Deus com a própria mão!

E quando o mundo inteiro enfim houver comido
Até à saciedade
O fruto que lhe estava há tanto proibido,
O fruto da Verdade,

Homens, dizei então a Jeová: – «Tirano,
Vai-te embora daqui!
Construímos de novo o paraíso humano;
Fizemo-lo sem ti.

Expulsaste do Olimpo a humanidade outrora,
Ó déspota feroz;
Pois bem: o Olimpo é nosso, e, Jeová, agora
Expulsamos-te nós!»

terça-feira, 10 de março de 2009

Ano de Darwin - Novo Concurso e Desafios

A Ciência Viva, em colaboração com instituições de investigação na área da Biologia, lança o concurso Documentário Científico, a decorrer até 1 de Junho de 2009.

Com base no desafio Evolução de duas populações distintas de Drosophila melanogaster: selvagem e ebony, propõe-se a alunos com idades compreendidas entre os 16 e os 18 anos a elaboração de um documentário científico, na forma escrita ou de vídeo.

Professores e alunos podem colocar as suas questões no Fórum de discussão, contando com o apoio de investigadores para a realização do Desafio.

O prémio para o melhor trabalho será a participação no SUMMER SUMMIT, em Londres, em Junho e Julho de 2009.

Inscreve-te!

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sábado, 7 de março de 2009

Mulher e Ciência


Marie Curie



A 8 de Março de cada ano assinala-se o Dia Internacional da Mulher.
Foi nesse dia, no ano de 1857, que se organizou uma das primeiras grandes manifestações de luta das mulheres trabalhadoras, pelos seus direitos. Centenas de mulheres que trabalhavam em fábricas de vestuário e têxteis de Nova Iorque iniciaram uma marcha de protesto contra os baixos salários, o período de 12 horas diárias de trabalho e as más condições em que este decorria. Essas mulheres, no pleno uso do seu dirieito de indignação e manifestação, foram violenta e dramaticamente impedidas pela polícia de prosseguir o seu protesto.
Inspiradas neste facto, as Nações Unidas decretaram a comemoração do Dia Internacional da Mulher.
Neste dia, prestemos homenagem às mulheres que se notabilizaram na Ciência, evocando duas com um nome muito grande nas áreas da Matemática e da Física e Química.

A primeira é a matemática neo-platónica Hipácia (370-415) que trabalhava na Biblioteca de Alexandria, assassinada por instigação de religiosos fanáticos cristãos. Ela aparece como uma estrela feminina quase solitária numa galáxia masculina, em toda a História da Ciência do mundo antigo, no medieval e mesmo nos primeiros séculos dos tempos modernos. +ler mais

A outra é Marie Curie, uma das três personalidades em todo o mundo a receber dois Prémios Nobel da área científica: o da Física, em 1903, com o seu marido Pierre Curie, e em 1911, o da Química, pelo seu contributo para essa Ciência, em particular pela descoberta do Polónio e do Rádio. +ler mais

Um dos parâmetros com que se pode avaliar a discriminação a que tem sido submetida a mulher, consiste em constatar quantos Prémios Nobel lhe foram atribuídos. Desde a sua criação, em 1901, 33 mulheres no total e 12 em ciência, receberam este Prémio. Nenhuma mulher recebeu o prémio Nobel em economia (38 atribuídos), um domínio exclusivamente masculino. +ler mais

sexta-feira, 6 de março de 2009

Endereços de potencial interesse


O atalho conduz a um sítio WWW, concebido e realizado pelo Professor norte-americano John Blamire, o qual proporciona aprendizagem em rede sobre temas variados, tais como as propriedades das proteínas ou a genética mendeliana, distribuídos por vários módulos em lingua inglesa.
Um vídeo introdutório explica como pode ser utilizada esta página da Web e quais os recursos que ela oferece aos visitantes. Por sua vez, cada um dos doze módulos é iniciado com uma breve descrição do tópico, seguindo-se o respectivo tema, que pode ser desenvolvido com leituras adicionais para o desenvolvimento de certos conceitos.
O site fornece ainda um breve glossário de termos básicos.

http://www.brooklyn.cuny.edu/bc/ahp/Modules/Modules_HP.html