segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Dia Mundial da Doença de Alzheimer

Hoje, 21 de Setembro, Dia Internacional da Paz, assinala-se, igualmente, o Dia Mundial da Doença de Alzheimer, patologia que se insere nas chamadas doenças neuro-degenerativas. Nos doentes que apresentam a doença vai-se assistindo a uma degeneração progressiva dos neurónios, o que se reflecte na progressiva perda de memória e das funções cognitivas.
Tem sido apontada como uma doença de velhos, afectando normalmente pessoas com idade superior a 50 anos, mas podendo aparecer em indivíduos mais novos, pelo que a idade constituirá o principal factor de risco, que uma duplicação da sua incidência a cada 5 anos a partir dos 60 anos, parece confirmar. A doença afecta fundamentalmente a memória recente, não sendo raro os indivíduos recordarem-se de episódios passados na juventude e não se lembrarem do que fizeram no dia anterior e mesmo no próprio dia.
A doença foi descrita, pela primeira vez, há 102 anos, pelo neuropatologista Alois Alzheimer. As placas que então descreveu foram mais tarde identificadas como acumulações da proteína beta-amilóide e os cordões neurofibrilhares que referiu associados a alterações da proteína tau que se encontra no interior dos microtúbulos do citoesqueleto dos neurónios.
Em Portugal, segundo dados da Associação Portugues de Familiares e Amigos dos Doentes de Alzheimer (APFADA), são já mais de 90 mil as pessoas que sofrem desta patologia, prevendo-se a sua duplicação para 2030, tendo em vista o envelhecimento cada vez mais expressivo da população portuguesa. Esta associação procedeu à identificação de dez sinais de alerta ou sintomas mais comuns da doença, conforme a seguir se indica: 1- perda de memória; 2 - dificuldades em executar as tarefas domésticas; 3 - problemas de linguagem; 4 - perda da noção do tempo e desorientação; 5 - discernimento fraco ou diminuído; 6 - problemas relacionados com o pensamento abstracto; 7 - trocar o lugar das coisas; 8 - alterações de humor ou comportamento; 9 - alterações na personalidade; 10 - perda de iniciativa.
Conquanto seja um processo neurodegenerativo lento e irreversível, é possível, no entanto, retardar o ritmo de avanço da doença, através de exercícios mentais a nível da memória, do raciocínio e da lógica, associados a uma medicação com base na substância activa rivastigmina. A rivastigmina é um composto que inibe a enzima acetilcolinesterase cerebral que cataliza a degradação da acetilcolina, um dos principais neurotransmissores, melhorando, deste modo, a transmissão da informação entre os neurónios. Foi observado que a acção da rivastigmina sobre aquela enzima poderia diminuir a síntese da proteína percursora da proteína beta-amilóide de que resulta a diminuição da formação das placas características da doença.
Nos tempos mais recentes surgiu uma nova forma de tratamento baseada num sistema transdérmico, um "adesivo", que permite ao doente receber diariamente e de um modo gradual, na sua corrente sanguínea, a dose adequada de rivastigmina, diminuindo os efeitos secundários e dispensando a via oral de toma, responsável pela ocorrência de problemas gastrointestinais, náuseas e vómitos que têm levado os pacientes a rejeitar a medicação.
A estimativa de vida para os doentes de Alzheimer é difícil de determinar, podendo variar entre 2 a 15 anos, assistindo-se, geralmente a uma diminuição muito significativa da sua qualidade de vida, dado que deixam muitas vezes de poder realizar qualquer tarefa, de reconhecer os familiares, acabando por estar totalmente dependentes de terceiros. A frase "Quando já não se lembra do caminho para regressar a casa" do doutor Marcelo Fernandes, resume de um modo triste e sintético a realidade de muitos doentes de Alzheimer, configurando o desnorte de uma chama que se vai apagando sem dignidade.

domingo, 6 de setembro de 2009

Uma ajuda no combate ao aquecimento global

É por demais sabido que caminhamos a passos largos para o desastre, para o desabar de um modo de vida que começámos a construir nos idos de oitocentos, em consequência do aparecimento e desenvolvimento galopante da Revolução Industrial. A utilização do carvão e mais tarde do petróleo e do gás natural,capital energético acumulado neste planeta ao longo de milhões de anos, proporcionaram-nos, através do desenvolvimento da ciência e da tecnologia, as condições para a criação da sociedade que hoje conhecemos,sem que, durante muito tempo, o comum dos cidadãos se apercebesse da progressiva degradação do ambiente.
O consumo desenfreado dos combustíveis fósseis e dos diversos recursos com que o planeta nos presenteou foi animando a fúria consumista e hedonista do homem moderno, convencido de que o festim trazia consigo a marca da eternidade. Contudo, mais cedo que tarde, a factura está sendo apresentada, através da intensificação do efeito de estufa e, consequentemente, do aquecimento global, das mudanças climáticas, do aumento da desertificação, do buraco do ozono e do degelo das calotes polares, da contaminação das águas superficiais e subterrâneas, do ritmo exponencial de extinção de espécies, do envenenamento do mar transformado numa cloaca gigantesca, num nunca mais acabar de resgulação dos processos responsáveis pelo desencadear e manutenção da vida na Terra. Geia, mãe criadora do planeta, a Terra-Mãe, está cada vez mais incomodada, talvez mesmo enraivecida com o comportamento deste elemento que, provavelmente num momento de descuido, permitiu que aparecesse, se multiplicasse e a enchesse numa escala que se está a tornar incomportável.
Perante a hecatombe que se anuncia já não é possível adiar a procura e a implementação de soluções que passem não só por uma mais eficiente utilização dos recursos energéticos não renováveis, a par da redução do seu consumo, mas pela intensificação da utilização e melhoramento da rentabilidade das energias alternativas renováveis conhecidas e, se possível, dentro do seu âmbito, por novas formas de produção energética.
A imprensa tem feito eco de algo que neste domínio está sendo desenvolvido em Israel. A empresa israelita Innowattech está envolvida num projecto tecnológico que permite captar a energia mecânica do movimento e transformá-la em electricidade. Para isso são utilizados os chamados geradores piezoeléctricos, colocados sob o asfalto das vias rodoviárias, particularmente das auto-estradas, por baixo dos carris dos caminhos de ferro, dos passeios pedonais, das pistas dos aeroportos e das discotecas e mesmo por baixo das bancadas dos estádios de futebol, enfim, em todos os locais de tráfego/movimento intenso de veículos e pessoas.
O sistema aproveita o bulício, o corre-corre das modernas sociedades para produzir a energia que permita a manutenção desse mesmo bulício, sem que a sua instalação acarrete qualquer impacto ambiental ou afecte a eficiência de automóveis, comboios e aviões.
Não se coloca qualquer problema ao armazenamento da energia produzida nos geradores, pois os acumuladores poderão ser colocados ao longo das vias ou nos outros locais de produção. Esta energia poderá ser utlizada localmente e/ou ser introduzida na rede eléctrica geral. Com a futura expansão dos carros eléctricos possibilitará a recarga das suas baterias.
Poderão não estar longe os tempos em que os adeptos do SLB, do FCP ou do SCP vejam as bancadas dos seus estádios iluminados com a energia proveniente dos seus entusiasmados saltos.
Segundo os promotores do projecto as vantagens desta nova forma de energia renovável em relação às energias renováveis mais utilizadas (solar e eólica) decorrem do facto de não estar dependente de factores como o clima (nebulosidade, vento), alternância dia/noite que afectam a produção daquelas energias.
Esperemos que este e outros projectos permitam retardar o ritmo da corrida da humanidade para o abismo , se não mesmo, começar a inverter o seu sentido, a bem do nosso futuro e da nossa permanência nesta Geia ou Gaia, que é a única casa segura de que dispomos.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

COMBATER A GRIPE

Os portões da escola estão prestes a abrir-se para esta grande comunidade escolar. Não podemos deixar que a gripe A nos venha atrapalhar na concretização das nossas actividades.
Aqui vai um contributo para um combate mais eficaz contra o vírus H1N1.
BOM ANO, BOM TRABALHO e NENHUMA GRIPE !

Vale a pena consultar o endereço