Experiências da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra estão, para já, a ser realizadas apenas em ratos, mas com resultados muito positivos.
Pode ser o fim das injecções diárias para os diabéticos. Uma equipa de investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra conseguiu encapsular células produtoras de insulina, que funcionam como um pâncreas bioartificial passível de ser implantado nos doentes.
“No fundo, é desenvolver uma forma de ter células que produzem insulina para substituir aquela que eles produzem de forma deficitária”, sintetiza Raquel Seiça, líder da equipa de investigação.
Nestas declarações à Renascença, Raquel Seiça garante que isto significaria o fim das várias injecções de insulina por dia, nos diabéticos de tipo 1.
As vantagens não se ficam, no entanto, por aqui.
“O facto de serem células encapsuladas (dentro de uma cápsula de polímeros especiais) vai permitir uma outra coisa, que é o seguinte: no caso de um transplante de pâncreas os doentes têm de fazer, até ao fim da sua vida, imunossupressores. Sendo essas células encapsuladas evita, a necessidade da administração imunossupressores e isso é o ideal porque os imunossupressores também trazem problemas aos doentes”, explica.
A microcápsula pode vir a ser instalada debaixo da pele ou no músculo, o local ainda não está definido.
A investigação tem tido resultados muito positivos mas para já apenas em ratos.
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