quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Cientistas recriam em laboratório as “chuvas de diamantes” de Úrano e Neptuno

Ainda que os diamantes criados só tenham alguns nanómetros de diâmetro, a experiência conseguiu provar que o fenómeno existe e que são precisas pressões bem mais elevadas do que o que se pensava inicialmente.
Na imagem, retirada da página do Centro de Aceleração Linear de Stanford (SLAC), é ilustrado o interior do planeta Neptuno, onde ocorrem as "chuvas de diamante"
Chamam-lhe “chuva de diamantes” mas trata-se, mais especificamente, de um afundamento de diamantes de grandes dimensões pelos oceanos (compostos por água, amoníaco e hidrocarbonetos) de Úrano e Neptuno — os dois planetas mais longínquos no Sistema Solar, se deixarmos de parte o anão Plutão — até chegarem ao núcleo sólido. Segundo um estudo publicado esta semana na revista Nature Astronomy, uma equipa de investigadores conseguiu recriar as condições que existem “a cerca de dez mil quilómetros abaixo das superfícies” dos dois planetas e assistiu, em tempo real, à formação de pequenos diamantes.

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