Hospitais da Bélgica, Polónia, Eslovénia e Arábia Saudita vão começar a utilizar o dispositivo
Publicado em www.cienciahoje.pt 2013-05-22
O novo coração artificial da Carmat |
A companhia francesa Carmat recebeu autorização para começar a implantar em humanos o seu novo coração artificial, considerado um dos mais avançados. Depois de se terem levado a cabo alguns testes-piloto, o novo órgão começará a ser implantado em quatro hospitais na Bélgica, Polónia, Eslovénia e Arábia Saudita, países com longas listas de espera para transplantes.
A diferença entre os corações artificiais mecânicos, que consistem numa espécie de bomba que se implanta junto ao velho coração danificado (sem o tirar) e os corações bio artificiais é que estes últimos devem substituir completamente o órgão original.
Por vezes, os suportes artificiais funcionam como uma ponte enquanto se espera pelo transplante. No entanto, com o avanço da tecnologia, estes têm uma duração cada vez maior. O da companhia francesa pode durar entre cinco e dez anos.
O dispositivo custa 200 mil euros e tem autonomia de bateria de 14 horas. É fabricado com uma série de materiais que reduzem o risco de formação de trombos, o que se traduz numa menor necessidade de medicação anticoagulante. Com apenas um quilograma de peso, o coração artificial tem uma autorregulação que permite saber quanto sangue é necessário bombear a cada momento.
Numa declaração conjunta, os cirurgiões cardíacos dos quatro hospitais que vão começar a implantar o dispositivo sublinharam que a insuficiência cardíaca terminal é um grave problema de saúde pública que ultrapassa fronteiras. Por isso, “este coração é uma verdadeira inovação para a comunidade médica. Estamos impacientes para efetuar os primeiros implantes e analisar os benefícios potenciais para os nossos pacientes”.
Por vezes, os suportes artificiais funcionam como uma ponte enquanto se espera pelo transplante. No entanto, com o avanço da tecnologia, estes têm uma duração cada vez maior. O da companhia francesa pode durar entre cinco e dez anos.
O dispositivo custa 200 mil euros e tem autonomia de bateria de 14 horas. É fabricado com uma série de materiais que reduzem o risco de formação de trombos, o que se traduz numa menor necessidade de medicação anticoagulante. Com apenas um quilograma de peso, o coração artificial tem uma autorregulação que permite saber quanto sangue é necessário bombear a cada momento.
Numa declaração conjunta, os cirurgiões cardíacos dos quatro hospitais que vão começar a implantar o dispositivo sublinharam que a insuficiência cardíaca terminal é um grave problema de saúde pública que ultrapassa fronteiras. Por isso, “este coração é uma verdadeira inovação para a comunidade médica. Estamos impacientes para efetuar os primeiros implantes e analisar os benefícios potenciais para os nossos pacientes”.
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