sábado, 30 de janeiro de 2010

Nanotecnologia na recolha de provas

Frequentemente, ouve-se falar acerca de nanotecnologia e dos seus avanços. Hoje, graças a esses mesmos avanços, a recolha de impressões digitais, na produção de provas, está não só facilitada como melhorada.
O método mais tradicional assenta no facto de em meio ácido, as partículas de ouro se ligarem aos iões de carga positiva na impressão digital. Esta será revelada através de uma solução de iões de prata, que origina os tão famosos contornos escuros da impressão digital.
Esta técnica padece do problema da instabilidade da solução de ouro, pelo que seria de todo o interesse o aparecimento de um processo que ajudasse a ultrapassar esta situação. Tal, parece ter acontecido com o desenvolvimento de um novo método em que às nanopartículas de ouro são adicionadas cadeias hidrocarbonadas (constituídas por átomos de carbono e hidrogénio, associados por ligações covalentes) que serão suspensas em éter de petróleo. Através deste processo obtêm-se impressões digitais de elevada qualidade cuja revelação não ultrapassa três minutos.
Esta técnica foi adaptada a superfícies não porosas, na qual se recorre a uma suspensão de cádmio selenide/sulfureto de zinco em éter de petróleo e em que a impressão digital se torna fluorescente, dispensando os trabalhos de revelação.


Fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=21020&op=all (adaptado)

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