Através do site “Ciência Hoje” ficamos a saber que um grupo de investigadores dinamarqueses desenvolveu um método que permite conhecer a data de nascimento de um indivíduo através da análise do cristalino do olho.
No campo das ciências forenses esta descoberta poderá revelar-se um valioso instrumento na determinação da idade de corpos não identificados.
O método desenvolvido baseia-se no facto de as proteínas do cristalino formadas durante o primeiro e segundo anos de vida se manterem sem alterações significativas ao longo da vida.
O carbono-14 é um isótopo radioactivo que apresenta um tempo de semi-vida de 5730 anos e que tem sido utilizado na determinação da idade de materiais que contenham carbono na sua constituição, como acontece com as proteínas. Ocorre naturalmente na natureza e vai-se degradando em Azoto-14.
A quantidade de carbono-14 existente num organismo inserido nas cadeias alimentares, mantém-se constante enquanto estiver vivo e é idêntica à encontrada na atmosfera. Logo que ocorra a morte, o organismo deixa de se comportar como um sistema aberto, não havendo, por isso, renovação daquele isótopo, pelo que os seus restos vão-no perdendo lentamente através da sua transformação em azoto-14.
As alterações decorrentes das explosões nucleares desde o final da Segunda Guerra Mundial levaram à duplicação do valor do carbono-14 na atmosfera. Esta situação reflectiu-se, igualmente, nos organismos vivos, pois através do processo fotossintético o carbono-14 existente em moléculas de CO2 vai incorporar-se nas moléculas orgânicas dos alimentos e por conseguinte nas proteínas do cristalino.
Tal como os basaltos dos fundos oceânicos apresentam a polaridade do campo magnético da altura em que foram formados, o cristalino reflecte nas suas proteínas o nível de carbono-14 existente aquando da sua formação.
Utilizando a tecnologia adequada, neste caso, um grande acelerador nuclear, é possível quantificar o carbono-14 existente em fracções diminutas de tecido do cristalino e a partir daí determinar o ano de nascimento de um indivíduo.
Fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=24994&op=all (adaptado)
No campo das ciências forenses esta descoberta poderá revelar-se um valioso instrumento na determinação da idade de corpos não identificados.
O método desenvolvido baseia-se no facto de as proteínas do cristalino formadas durante o primeiro e segundo anos de vida se manterem sem alterações significativas ao longo da vida.
O carbono-14 é um isótopo radioactivo que apresenta um tempo de semi-vida de 5730 anos e que tem sido utilizado na determinação da idade de materiais que contenham carbono na sua constituição, como acontece com as proteínas. Ocorre naturalmente na natureza e vai-se degradando em Azoto-14.
A quantidade de carbono-14 existente num organismo inserido nas cadeias alimentares, mantém-se constante enquanto estiver vivo e é idêntica à encontrada na atmosfera. Logo que ocorra a morte, o organismo deixa de se comportar como um sistema aberto, não havendo, por isso, renovação daquele isótopo, pelo que os seus restos vão-no perdendo lentamente através da sua transformação em azoto-14.
As alterações decorrentes das explosões nucleares desde o final da Segunda Guerra Mundial levaram à duplicação do valor do carbono-14 na atmosfera. Esta situação reflectiu-se, igualmente, nos organismos vivos, pois através do processo fotossintético o carbono-14 existente em moléculas de CO2 vai incorporar-se nas moléculas orgânicas dos alimentos e por conseguinte nas proteínas do cristalino.
Tal como os basaltos dos fundos oceânicos apresentam a polaridade do campo magnético da altura em que foram formados, o cristalino reflecte nas suas proteínas o nível de carbono-14 existente aquando da sua formação.
Utilizando a tecnologia adequada, neste caso, um grande acelerador nuclear, é possível quantificar o carbono-14 existente em fracções diminutas de tecido do cristalino e a partir daí determinar o ano de nascimento de um indivíduo.
Fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=24994&op=all (adaptado)
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