quarta-feira, 10 de março de 2010

Laboratório de Investigação criminal num chip

As novas aquisições no campo da Biotecnologia não param de nos surpreender. Isto vem a propósito de uma notícia sobre um novo sensor electrónico para análise de DNA, desenvolvido por cientistas do Instituto de Bioengenharia e Nanotecnologia de Singapura, ao que parece com vantagens evidentes no preço, rapidez de obtenção de resultados e amplitude de aplicação em relação aos testes habitualmente utilizados.
O novo biosensor constitui uma espécie de “laboratório num chip”, fruto do desenvolvimento acelerado da nanotecnologia. Este novo sistema poderá mesmo dispensar o uso da técnica do PCR (Reacção de Polimerização em Cadeia) utilizada para a obtenção de múltiplas cópias (por vezes milhões) de DNA quando a quantidade deste material biológico é inferior a um micrograma. Amostras muito reduzidas poderiam impossibilitar a sua utilização no diagnóstico de doenças hereditárias, testes de paternidade, medicina forense, sequenciação de genes…
Neste novo sistema chamado “Nanogap sensor” é usado um par de eléctrodos de metal microscópicos separados por um nanogap da ordem de 5-20 nm. O biosensor permite detectar a presença de DNA através de um sinal eléctrico que será analisado em computador.
Para melhorar a eficiência do biosensor em capturar cadeias de DNA, as duas superfícies do sensor foram revestidas com uma sonda de captura que sofreu um tratamento electroquímico, o que permite que a aderência do DNA ao mesmo seja mais rápida e mais precisa.
Fontes:
e
(adaptado)

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