terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Apanhar quem quebra promessas

Como é costume dizer o prometido é devido, se bem que por vezes a promessa, que tem como base a cooperação e confiança, pode não ser mantida, face a incentivos materiais, quer seja em contexto social, económico ou político.
Dentro em breve quem falta a promessas vai-se dar mal. Investigadores suíços descobriram que o cérebro manifesta uma actividade anormal quando se falta ao prometido.
Para se chegar a essa conclusão, estudiosos realizaram uma experiência de interacção social, através de um scanner cerebral, em que a quebra de uma promessa traria benefícios monetários para o incumpridor e prejuízos para a parte ludibriada.
Os resultados revelaram que se verificava um aumento da actividade em determinadas áreas do cérebro que desempenham um papel importante no processamento das emoções e do controlo, que acompanhavam o mecanismo da quebra da promessa – o que sugere que a mesma activa um conflito no prevaricador, por não ter honrado o compromisso assumido. Os resultados obtidos poderão ser utilizados para prever comportamentos futuros, intenções maléficas e expor os mentirosos, o que seria uma mais-valia no campo das Ciências Forenses.

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