Com o objectivo de fornecer aos alunos das turmas do 10ºano do curso de ciências e tecnologias, mais alguns instrumentos didácticos, que os ajudem a consolidar e aprofundar aprendizagens, disponibizam-se alguns vídeos recolhidos do YouTube.
sábado, 31 de outubro de 2009
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Prémio Nobel da Medicina 2009
Estudos referentes à protecção dos cromossomas levaram a que em 5 de Outubro, o Comité Nobel, em Estocolmo, tivesse anunciado a atribuição do Prémio Nobel da Medicina 2009 aos cientistas Elizabeth Blackburn, Carol Greider e Jack Szostok que têm desenvolvido a sua actividade investigativa nos EUA.
Segundo a Academia Sueca, o trabalho destes cientistas foi de primordial importância para a compreensão do mecanismo de protecção dos cromossomas pelos telómeros e enzima telomerase, permitindo explicar a formação de cópias dos cromossomas durante a divisão celular e o modo como se protegem contra a sua degradação.
Tal como o revestimento terminal de um atacador protege a integridade deste, os telómeros, constituídos por milhares de repetições da sequência nucleotídica TTGGGG, protegem as extremidades dos cromossomas das células eucarióticas. Esta função protectora só é conseguida se o telómero mantiver o seu tamanho, contribuindo para tal a acção da telomerase que cataliza a adição de repetições da sequência referida à extremidade do cromossoma.
O envelhecimento, caracterizado por uma diminuição da multiplicação das células e consequente não reposição de muitas das que vão morrendo, estará associado ao encurtamento dos cromossomas na região dos telómeros. Com o passar dos anos assistir-se-á a uma progressiva diminuição da produção de telomerase e, daí o rápido encurtamento dos telómeros e o acentuar do fenómeno do envelhecimento, que seria assim o resultado de uma menor acção da enzima, qual relógio biológico marcando o inevitável aparecimento da senescência celular.
O facto de as células cancerígenas, que mantêm a sua capacidade de multiplicação ao longo do tempo, apresentarem uma elevada actividade da enzima telomerase, será indicativo de que à vida se colocou o dilema de terminar por envelhecimento em resultado da diminuição da acção da enzima, ou ser aniquilada pelo cancro, por actividade elevada da enzima, pois o não controlo da multiplicação celular desembocará, inevitavelmente, num esgotamento dos recursos de matéria e energia necessários à proliferação infinita de células.
A natureza é sábia e a vida é um jogo de equilíbrios estabelecidos ao longo do processo evolutivo.
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Dia Internacional do Idoso
Ao longo do tempo, Matusálem constituiu-se, no imaginário da cultura judaico-cristã, na venerável figura da quase eternidade, no secreto desejo do humano em permanecer, em perpetuar-se, no desafio à morte, encarada como a derrota suprema, o combate derradeiro que não é possivel vencer.
O desenvolvimento da ciência e da tecnologia foram-nos dando armas, cada vez mais poderosas, para manter a luta permanente entre o homem e a ceifeira, que se tem traduzido, não na vitória sobre esta, o que seria o negar do próprio sentido da vida, mas, apesar de tudo, no adiar do encontro final.
Este adiamento, bem patente nos países desenvolvidos, está a traduzir-se num progressivo envelhecimento da população mundial, com todos os problemas daí decorrentes para a sustentabilidade dos sistemas de segurança social. Não será solução voltar a carregar o velho pai para a montanha, esquecendo que, mais cedo que tarde, a mesma sorte baterá à porta de cada um de nós.
É neste quadro que desde 1990, por decisão da Assembleia Geral Das Nações Unidas, o dia 1 de Outubro foi designado como Dia Internacional do Idoso.
Afastando o estereótipo de folhas prestes a cair é necessário voltar a recuperar o lugar ocupado pelo idoso na cultura oriental, como repositório da memória e do conhecimento vivido. Que o idoso seja uma imagem viva da qualidade de um país, uma medida certa de avaliação do grau de cumprimento dos direitos humanos.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Dia Mundial da Doença de Alzheimer
Hoje, 21 de Setembro, Dia Internacional da Paz, assinala-se, igualmente, o Dia Mundial da Doença de Alzheimer, patologia que se insere nas chamadas doenças neuro-degenerativas. Nos doentes que apresentam a doença vai-se assistindo a uma degeneração progressiva dos neurónios, o que se reflecte na progressiva perda de memória e das funções cognitivas.
Tem sido apontada como uma doença de velhos, afectando normalmente pessoas com idade superior a 50 anos, mas podendo aparecer em indivíduos mais novos, pelo que a idade constituirá o principal factor de risco, que uma duplicação da sua incidência a cada 5 anos a partir dos 60 anos, parece confirmar. A doença afecta fundamentalmente a memória recente, não sendo raro os indivíduos recordarem-se de episódios passados na juventude e não se lembrarem do que fizeram no dia anterior e mesmo no próprio dia.
A doença foi descrita, pela primeira vez, há 102 anos, pelo neuropatologista Alois Alzheimer. As placas que então descreveu foram mais tarde identificadas como acumulações da proteína beta-amilóide e os cordões neurofibrilhares que referiu associados a alterações da proteína tau que se encontra no interior dos microtúbulos do citoesqueleto dos neurónios.
Em Portugal, segundo dados da Associação Portugues de Familiares e Amigos dos Doentes de Alzheimer (APFADA), são já mais de 90 mil as pessoas que sofrem desta patologia, prevendo-se a sua duplicação para 2030, tendo em vista o envelhecimento cada vez mais expressivo da população portuguesa. Esta associação procedeu à identificação de dez sinais de alerta ou sintomas mais comuns da doença, conforme a seguir se indica: 1- perda de memória; 2 - dificuldades em executar as tarefas domésticas; 3 - problemas de linguagem; 4 - perda da noção do tempo e desorientação; 5 - discernimento fraco ou diminuído; 6 - problemas relacionados com o pensamento abstracto; 7 - trocar o lugar das coisas; 8 - alterações de humor ou comportamento; 9 - alterações na personalidade; 10 - perda de iniciativa.
Conquanto seja um processo neurodegenerativo lento e irreversível, é possível, no entanto, retardar o ritmo de avanço da doença, através de exercícios mentais a nível da memória, do raciocínio e da lógica, associados a uma medicação com base na substância activa rivastigmina. A rivastigmina é um composto que inibe a enzima acetilcolinesterase cerebral que cataliza a degradação da acetilcolina, um dos principais neurotransmissores, melhorando, deste modo, a transmissão da informação entre os neurónios. Foi observado que a acção da rivastigmina sobre aquela enzima poderia diminuir a síntese da proteína percursora da proteína beta-amilóide de que resulta a diminuição da formação das placas características da doença.
Nos tempos mais recentes surgiu uma nova forma de tratamento baseada num sistema transdérmico, um "adesivo", que permite ao doente receber diariamente e de um modo gradual, na sua corrente sanguínea, a dose adequada de rivastigmina, diminuindo os efeitos secundários e dispensando a via oral de toma, responsável pela ocorrência de problemas gastrointestinais, náuseas e vómitos que têm levado os pacientes a rejeitar a medicação.
A estimativa de vida para os doentes de Alzheimer é difícil de determinar, podendo variar entre 2 a 15 anos, assistindo-se, geralmente a uma diminuição muito significativa da sua qualidade de vida, dado que deixam muitas vezes de poder realizar qualquer tarefa, de reconhecer os familiares, acabando por estar totalmente dependentes de terceiros. A frase "Quando já não se lembra do caminho para regressar a casa" do doutor Marcelo Fernandes, resume de um modo triste e sintético a realidade de muitos doentes de Alzheimer, configurando o desnorte de uma chama que se vai apagando sem dignidade.
domingo, 6 de setembro de 2009
Uma ajuda no combate ao aquecimento global
É por demais sabido que caminhamos a passos largos para o desastre, para o desabar de um modo de vida que começámos a construir nos idos de oitocentos, em consequência do aparecimento e desenvolvimento galopante da Revolução Industrial. A utilização do carvão e mais tarde do petróleo e do gás natural,capital energético acumulado neste planeta ao longo de milhões de anos, proporcionaram-nos, através do desenvolvimento da ciência e da tecnologia, as condições para a criação da sociedade que hoje conhecemos,sem que, durante muito tempo, o comum dos cidadãos se apercebesse da progressiva degradação do ambiente.
O consumo desenfreado dos combustíveis fósseis e dos diversos recursos com que o planeta nos presenteou foi animando a fúria consumista e hedonista do homem moderno, convencido de que o festim trazia consigo a marca da eternidade. Contudo, mais cedo que tarde, a factura está sendo apresentada, através da intensificação do efeito de estufa e, consequentemente, do aquecimento global, das mudanças climáticas, do aumento da desertificação, do buraco do ozono e do degelo das calotes polares, da contaminação das águas superficiais e subterrâneas, do ritmo exponencial de extinção de espécies, do envenenamento do mar transformado numa cloaca gigantesca, num nunca mais acabar de resgulação dos processos responsáveis pelo desencadear e manutenção da vida na Terra. Geia, mãe criadora do planeta, a Terra-Mãe, está cada vez mais incomodada, talvez mesmo enraivecida com o comportamento deste elemento que, provavelmente num momento de descuido, permitiu que aparecesse, se multiplicasse e a enchesse numa escala que se está a tornar incomportável.
Perante a hecatombe que se anuncia já não é possível adiar a procura e a implementação de soluções que passem não só por uma mais eficiente utilização dos recursos energéticos não renováveis, a par da redução do seu consumo, mas pela intensificação da utilização e melhoramento da rentabilidade das energias alternativas renováveis conhecidas e, se possível, dentro do seu âmbito, por novas formas de produção energética.
A imprensa tem feito eco de algo que neste domínio está sendo desenvolvido em Israel. A empresa israelita Innowattech está envolvida num projecto tecnológico que permite captar a energia mecânica do movimento e transformá-la em electricidade. Para isso são utilizados os chamados geradores piezoeléctricos, colocados sob o asfalto das vias rodoviárias, particularmente das auto-estradas, por baixo dos carris dos caminhos de ferro, dos passeios pedonais, das pistas dos aeroportos e das discotecas e mesmo por baixo das bancadas dos estádios de futebol, enfim, em todos os locais de tráfego/movimento intenso de veículos e pessoas.
O sistema aproveita o bulício, o corre-corre das modernas sociedades para produzir a energia que permita a manutenção desse mesmo bulício, sem que a sua instalação acarrete qualquer impacto ambiental ou afecte a eficiência de automóveis, comboios e aviões.
Não se coloca qualquer problema ao armazenamento da energia produzida nos geradores, pois os acumuladores poderão ser colocados ao longo das vias ou nos outros locais de produção. Esta energia poderá ser utlizada localmente e/ou ser introduzida na rede eléctrica geral. Com a futura expansão dos carros eléctricos possibilitará a recarga das suas baterias.
Poderão não estar longe os tempos em que os adeptos do SLB, do FCP ou do SCP vejam as bancadas dos seus estádios iluminados com a energia proveniente dos seus entusiasmados saltos.
Segundo os promotores do projecto as vantagens desta nova forma de energia renovável em relação às energias renováveis mais utilizadas (solar e eólica) decorrem do facto de não estar dependente de factores como o clima (nebulosidade, vento), alternância dia/noite que afectam a produção daquelas energias.
O consumo desenfreado dos combustíveis fósseis e dos diversos recursos com que o planeta nos presenteou foi animando a fúria consumista e hedonista do homem moderno, convencido de que o festim trazia consigo a marca da eternidade. Contudo, mais cedo que tarde, a factura está sendo apresentada, através da intensificação do efeito de estufa e, consequentemente, do aquecimento global, das mudanças climáticas, do aumento da desertificação, do buraco do ozono e do degelo das calotes polares, da contaminação das águas superficiais e subterrâneas, do ritmo exponencial de extinção de espécies, do envenenamento do mar transformado numa cloaca gigantesca, num nunca mais acabar de resgulação dos processos responsáveis pelo desencadear e manutenção da vida na Terra. Geia, mãe criadora do planeta, a Terra-Mãe, está cada vez mais incomodada, talvez mesmo enraivecida com o comportamento deste elemento que, provavelmente num momento de descuido, permitiu que aparecesse, se multiplicasse e a enchesse numa escala que se está a tornar incomportável.
Perante a hecatombe que se anuncia já não é possível adiar a procura e a implementação de soluções que passem não só por uma mais eficiente utilização dos recursos energéticos não renováveis, a par da redução do seu consumo, mas pela intensificação da utilização e melhoramento da rentabilidade das energias alternativas renováveis conhecidas e, se possível, dentro do seu âmbito, por novas formas de produção energética.
A imprensa tem feito eco de algo que neste domínio está sendo desenvolvido em Israel. A empresa israelita Innowattech está envolvida num projecto tecnológico que permite captar a energia mecânica do movimento e transformá-la em electricidade. Para isso são utilizados os chamados geradores piezoeléctricos, colocados sob o asfalto das vias rodoviárias, particularmente das auto-estradas, por baixo dos carris dos caminhos de ferro, dos passeios pedonais, das pistas dos aeroportos e das discotecas e mesmo por baixo das bancadas dos estádios de futebol, enfim, em todos os locais de tráfego/movimento intenso de veículos e pessoas.
O sistema aproveita o bulício, o corre-corre das modernas sociedades para produzir a energia que permita a manutenção desse mesmo bulício, sem que a sua instalação acarrete qualquer impacto ambiental ou afecte a eficiência de automóveis, comboios e aviões.
Não se coloca qualquer problema ao armazenamento da energia produzida nos geradores, pois os acumuladores poderão ser colocados ao longo das vias ou nos outros locais de produção. Esta energia poderá ser utlizada localmente e/ou ser introduzida na rede eléctrica geral. Com a futura expansão dos carros eléctricos possibilitará a recarga das suas baterias.
Poderão não estar longe os tempos em que os adeptos do SLB, do FCP ou do SCP vejam as bancadas dos seus estádios iluminados com a energia proveniente dos seus entusiasmados saltos.
Segundo os promotores do projecto as vantagens desta nova forma de energia renovável em relação às energias renováveis mais utilizadas (solar e eólica) decorrem do facto de não estar dependente de factores como o clima (nebulosidade, vento), alternância dia/noite que afectam a produção daquelas energias.
Esperemos que este e outros projectos permitam retardar o ritmo da corrida da humanidade para o abismo , se não mesmo, começar a inverter o seu sentido, a bem do nosso futuro e da nossa permanência nesta Geia ou Gaia, que é a única casa segura de que dispomos.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
COMBATER A GRIPE
Os portões da escola estão prestes a abrir-se para esta grande comunidade escolar. Não podemos deixar que a gripe A nos venha atrapalhar na concretização das nossas actividades.
Aqui vai um contributo para um combate mais eficaz contra o vírus H1N1.
BOM ANO, BOM TRABALHO e NENHUMA GRIPE !
Vale a pena consultar o endereço
Aqui vai um contributo para um combate mais eficaz contra o vírus H1N1.
BOM ANO, BOM TRABALHO e NENHUMA GRIPE !
Vale a pena consultar o endereço
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gripe A prevenção
sexta-feira, 15 de maio de 2009
CIÊNCIA NA IMPRENSA
As Trilobites de Arouca constituem um património geológico de inestimável valor. A sua importância ultrapassou já as nossas fronteiras merecendo o reconhecimento de vários organismos nacionais e internacionais, entre os quais a Rede Global de Parques da Unesco.
Transcrevo a notícia de um diário e indico vários endereços para consulta. Poderão ser relevantes para nos decidirem a uma futura visita.
Transcrevo a notícia de um diário e indico vários endereços para consulta. Poderão ser relevantes para nos decidirem a uma futura visita.
Maiores trilobites do mundo encontradas em Portugal
por P.J. 11.05.2009 Diário de Notícias

Exemplares surpreenderam paleontólogos devido ao tamanho. A descoberta lança luz sobre artrópodes extintos há 250 milhões de anos.
O maior e mais completo conjunto de fósseis de trilobites do mundo foi descoberto na região de Arouca, perto de Aveiro, por uma equipa de paleontólogos espanhóis e portugueses. Entre os fósseis descobertos estão também os maiores exemplares conhecidos.
Até agora, os fósseis encontrados destes seres pré-históricos, que dominaram os mares até há 250 milhões de anos, não ultrapassavam os 10 centímetros de comprimento, mas os de Arouca ultrapassam os 30. Alguns restos mostram que os exemplares podiam ter até 90 centímetros.
Os paleontólogos relacionam o tamanho destas trilobites com o gigantismo polar observado em vários grupos de invertebrados durante o Ordovícico, um período da história da Terra que começou há 490 milhões de anos e terminou há 443. É que nessa altura a região de Arouca fazia parte da plataforma marinha que rodeava o desaparecido continente de Gondwana, muito perto do pólo Sul. Como o metabolismo dos invertebrados é mais lento na água fria, estes exemplares demoravam mais a atingir a idade adulta e provavelmente viviam mais tempo, crescendo mais, explica Diego García-Bellido, um dos autores do estudo publicado na última edição da revista Geology.
Numa zona resguardada das correntes, com água frias e pobres em oxigénio, criou-se também o ambiente ideal para a conservação dos cadáveres - é que a falta do oxigénio pode ter contribuído para a morte das trilobites mas foi fundamental para a sua boa preservação.
Esta preservação permite lançar luz sobre a forma como viviam estes artrópodes, que desapareceram aquando da grande extinção do final do período Pérmico, há 250 milhões de anos. Uma das descobertas que surpreendeu os investigadores foi encontrarem grandes ajuntamentos, o que pode indicar que as trilobites se juntavam para a muda das carapaças, na tentativa de se protegerem, ou que se juntavam para se reproduzirem. Os surpreendentes fósseis podem ser vistos no Geoparque de Arouca.
Até agora, os fósseis encontrados destes seres pré-históricos, que dominaram os mares até há 250 milhões de anos, não ultrapassavam os 10 centímetros de comprimento, mas os de Arouca ultrapassam os 30. Alguns restos mostram que os exemplares podiam ter até 90 centímetros.
Os paleontólogos relacionam o tamanho destas trilobites com o gigantismo polar observado em vários grupos de invertebrados durante o Ordovícico, um período da história da Terra que começou há 490 milhões de anos e terminou há 443. É que nessa altura a região de Arouca fazia parte da plataforma marinha que rodeava o desaparecido continente de Gondwana, muito perto do pólo Sul. Como o metabolismo dos invertebrados é mais lento na água fria, estes exemplares demoravam mais a atingir a idade adulta e provavelmente viviam mais tempo, crescendo mais, explica Diego García-Bellido, um dos autores do estudo publicado na última edição da revista Geology.
Numa zona resguardada das correntes, com água frias e pobres em oxigénio, criou-se também o ambiente ideal para a conservação dos cadáveres - é que a falta do oxigénio pode ter contribuído para a morte das trilobites mas foi fundamental para a sua boa preservação.
Esta preservação permite lançar luz sobre a forma como viviam estes artrópodes, que desapareceram aquando da grande extinção do final do período Pérmico, há 250 milhões de anos. Uma das descobertas que surpreendeu os investigadores foi encontrarem grandes ajuntamentos, o que pode indicar que as trilobites se juntavam para a muda das carapaças, na tentativa de se protegerem, ou que se juntavam para se reproduzirem. Os surpreendentes fósseis podem ser vistos no Geoparque de Arouca.
http://www.geoparquearouca.com/
http://geologia.aroucanet.com/index.php?option=com_content&task=view&id=22&Itemid=49
http://www.globalgeopark.org/publish/portal1/tab59/info3871.htm
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trilobites Arouca fósseis parques geológicos
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